Olá, estou aqui novamente e muito feliz, diga-se de passagem, pois, minha estréia no jornal foi muito positiva, recebi criticas construtivas e observações curiosas sobre meu trabalho. Quero agradecer e dizer que meu trabalho aqui não é promover diretamente ou indiretamente alguém (o que é inevitável já que trato de profissionais e consequentemente pessoas), mas levar a conhecimento geral, a arte pelo meu olhar.
Muitos me pararam com diversas perguntas e elogios, mas uma pergunta me chamou mais a atenção: - "Qual a próxima foto e modelo da sua coluna?” - Nada contra a alguns amigos fotógrafos que presam colocar um rosto bonito no cenário de sempre, mas a minha essência e estilo não permitem tal repetição, eu quero mais, quero compor e não impor padrões, quero criar, recriar e mostrar o que sou capaz e consecutivamente fazer você se mostrar capaz. São pessoas que fazem a diferença e criam que vivem para sempre, não as que não fazem.
O Design
O desenho, artístico ou gráfico, tem sido foco de muitas empresas e eventos que procuram retorno em termo de boa aparência e qualidade para alcance do reconhecimento publicitário.
Muitos acham que esta é uma profissão nova, mas esquecem que o Brasil é um pais novo e a publicidade ousa, no intuito de vender seu produto a séculos. O exemplo simples do que estou falando são os cartazes artísticos produzidos ainda no Renascimento, "O primeiro cartaz conhecido é de Saint-Flour, de 1454, feito em manuscrito, sem imagens", nessa época artistas plásticos de renome se dedicaram ao cartaz, como Toulouse-Lautrec (1864 – 1901) que na minha humilde opinião é um dos melhores artistas do período e se destaca com glamour em seus cartazes, Toulouse revolucionou o design gráfico dos cartazes publicitários, ajudando a definir o estilo que seria posteriormente conhecido como Art Nouveau.
Mas e a fotografia?
Bom, Toulouse não era só artistas de cartazes e eu não sou só fotógrafo; mas Design gráfico (prefiro a denominação Artista Visual). A fotografia influencia diretamente nos cartazes, o publico atual é exigente e pede um pouco do real, ou a fantasia prévia do que vai acontecer exposto no cartaz, a possibilidade de criar algo que ainda não aconteceu exige do design o uso da fotografia ou recursos como o 3D (desenho digital em 3 dimensões) e na maioria das vezes as fotos usadas geram o interesse do “cliente” a experimentar tal produto ou ir a uma festa.
O que ainda vejo é a desvalorização dessa “nova classe” encaminhada por uma nova geração, o retorno financeiro e o reconhecimento que o individuo é de fato um artista, não é levado em conta o que muitas vezes desmotiva o profissional a atuar na área. Lembrem-se: a formação de opinião é de comum acordo com a formação artística funcional em uma sociedade.
Abaixo apreciem algumas artes de cartazes do El Lissitzky c1930, Toulouse e Luan Abreu, obrigado e até a próxima.