QUOTIDIANO MATÉRIA 04

Turismo

Vamos pegar uma carona aqui em cima, com o colunista Silvano Motta e dar imagens as suas palavras, transformando suas criticas em “realidade visual”.

Silvano Motta tem chamado a atenção para o t

rabalho turístico individual (pousadas, restaurantes, comercio em geral), suas palavras são sábias e bem colocadas quanto ao assunto e por isso despertou-me o interesse a levantar sua bandeira.

Realmente não é nada agradável ser maltratado em um restaurante ou reparar níveis de higiene baixos, visto em restaurantes e lanchonetes frequentadíssimos durante anos em nossa cidade, sem falar no tratamento ao próximo, seja cliente ou não. A imagem de qualquer estabelecimento é denegrida, não importa o quão belo seja sua fronte ou quão apetitoso pareça à foto do cardápio (muito não visto), mas o problema não esta só em âmbito de trabalho “particular” e sim em toda a cidade.

Já viajou para alguma cidade, não precisa ser longe, pela própria região, e se deparou com placas explicativas, cartões postais condescendes com a imagem da cidade, bem produzidos, autênticos e historicamente ilustrados e explicados? Já viu estátuas de personalidades históricas que fazem parte do trajeto turístico? Já se encantou com prédios reconstruídos com o intuito de promover cursos técnicos e ou culturais que realmente funcionem? Pois é, você deve esta se perguntando: mas essa cidade não é perto daqui, ou afirmando, essa não é a nossa cidade. Informo que existem cidades brasileiras assim e sinto dizer que por parte, não é a nossa.

Temos que nos atentar que o nosso turismo é lindo, histórico, rico e encantador, não só de praias e verão, não só de um tipo de musica, mas de diverso

s, de que temos uma cidade com idade favorável à idade do Brasil e que muitos desbravadores passaram por aqui, plantaram palmeiras imperiais, que nem se quer informamos suas histórias com placas, que temos poucos bustos, nenhuma estatua, ninguém capacitado a contar a história do prédio reconstruído, que por sinal com atividades baixas, promovida apenas por amantes, lembrem-se; o turismo se faz imagem no momento que agrada a quem vive na cidade, pois nossos olhos brilham e explanam nossas próprias belezas aos turistas.

Alguém sabia que o “novo calçadão” se chama Largo Mariquinhas Salva, grande promotora da cultura e moradora do local no século passado? O “Nós na Rua” batizou, fincou sua placa, que retirada pelo órgão publico e meu Deus, encontrada a

o lado de um fogão de uma escola publica. Onde esta a estatua dessa mulher que marcou a historia de “uma cidade qualquer um pais qualquer?”

Nosso cartão postal é a foto de uma casa destruída pelo mar, um lar destruído, onde alguém morava, já parou pra entender?

A fotografia só se torna importante quanto temos uma história para contar por de traz dela, no caso do turismo a história tem que ser atrativa, de modo a adicionar interesse sadio. A idéia por de traz de suas fotos devem conter caracteres de informação privilegiada, autentica e preservativa.

Pensemos mais a respeito do nosso quotidiano, o famoso “desenvolvimento” esta batendo na porta do turismo, pedindo organização, segurança, novidades e diversidades em todos os sentidos. Você é dono de uma cidade com imagens lindas a serem capturadas, não deixe que isso acabe, mas se acabar capturemos então o descaso e o resultado do que ficou para traz.

NAS IMAGENS AO LADO:

PALMEIRAS IMPERIAIS, BUTO DO SENHOR JOAQUIM TOMAZ

DE AQUINO FILHO E PALÁCIO CULTURAL CARLOS MARTIN (RECENTEMENTE REFORMADO)